domingo, 26 de abril de 2015

26/4

Enveredando estrada amarga e escura,
O prazo determina o fim de tudo
E sei quanto em verdade desiludo
Na sorte que moldasse esta procura,
A vida noutra forma se assegura
E mesmo que pudesse não transmudo
E sigo este caminho e nunca ajudo
Quem tanto procurara a luz segura.
Mergulho nas entranhas deste ocaso
E quando a cada passo já me atraso
Vagando sem saber se possa além,
O sonho se traduz em tal rudeza
Expondo a fantasia sobre a mesa
E nada que se espere ainda vem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário