domingo, 18 de novembro de 2018

E o eterno renascer de cada ser
Após a morte mesmo que aparente,
Ainda quando o mundo se ressente
Do tétrico caminho a esmorecer,

Aos poucos neste imenso apodrecer
A sorte tantas vezes envolvente
No fundo se mergulha no que sente
Em nada na verdade eu posso crer,

Somente nos engodos da esperança
E neles outro passo aquém se lança
Vagando sem sentido ou mesmo em caos,

Os olhos se perdendo noutro cais,
Os termos onde vejo funerais
Apenas vão sem porto as minhas naus.

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