Meus dias de temor em tempestades
E nada mais pudesse ainda ter,
O quanto se permite apodrecer
E nisto tão somente me degrades,
As sobras dos momentos onde evades
E o corte não tentara esmorecer
Vagando para o caos, um ledo ser
Matando o que tivera em claridades,
Semeio no final a morte e bebo
O quanto do vazio que concebo
Num cálice sangrante, vitelino,
O prazo determina o fim, no ocaso
E o quanto desejasse por acaso
Apenas noutra face o determino.
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