Será que nada conta na verdade?
Meu mundo desabando a cada engano,
E quando no final eu já me dano
A sorte pouco a pouco se degrade,
Ainda sem sentir realidade,
O canto noutro passo, soberano,
O mundo sonegando cada plano
Bebendo o quanto traz em tempestade,
Ausento dos meus dias sigo alheio
Ao quanto com firmeza não rodeio
E tento alguma luz sem mesmo ver
Depois de quantas noites, solidão,
As horas no futuro me trarão
Somente o que pudera em desprazer.
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