terça-feira, 13 de setembro de 2022

Por ter no olhar apenas o passado
Seguindo pareado co’o futuro
Ainda quando posso me asseguro
Ou mesmo inutilmente tento e brado,
O canto se mostrasse mais ousado
E o passo sem limites, neste escuro
Caminho aonde em nada enfim, perduro
E tento novo tempo desenhado,
Acordos já rompidos, medo tanto
E quantas vezes; cego, ora me espanto
Marcando com mentiras dia a dia,
E o lago mais profundo da esperança
Esbarra nos meus erros, vida avança
Matando o que pudesse e resistia.

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