terça-feira, 20 de setembro de 2022

O amor regendo a vida de quem sonha
Pudesse transformar em alegria
O quanto se perdera ou não veria
Além desta figura mais bisonha,
O tempo se desenha e nada oponha
A quem pudesse crer na fantasia
E marque com ternura o dia a dia
Na melodia audaz, mesmo risonha.
E o vasto delirar tomando conta
Aonde a solidão se desaponta
E traça ao fim de tudo novo sol,
Ainda que isto seja quase utópico
A vida se traduz em novo tópico
E toma com clareza este arrebol.

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