quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Já não comportaria qualquer luz
Sequer o quanto trago no meu peito
E vago sem sentido e insatisfeito
Enquanto amor sem nexo me conduz,
Espero qualquer queda e faço jus
Ao medo desenhado em qualquer jeito,
A sina configura o que ora espreito
Na luta pela qual em vão me pus.
Depois de certo tempo nada vindo,
Somente o quanto quero e sei que findo
Ousando no final desta partilha,
A vida sem proveito traduzisse
Além do que pudera em tal mesmice
E o velho coração sem paz não brilha.

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