quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Olvido cada engano; aonde um dia
Pudesse desenhar qualquer futuro
O passo sem sentido eu asseguro
Marcando o quanto resta em harmonia,
O medo no final já não seria
O quanto mais presumo em passo escuro
O tanto quanto quero e até procuro
Gerando a solidão triste e sombria,
Grisalha tarde adentra esta janela
E o medo noutra face se revela
Moldando a negação de um novo porto,
Aprendo com meus dias mais cruéis
E sei do quanto pude de viés
Ousando mesmo estando semimorto.

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