"Ouve-se o eloqüente com prazer. O sábio, ouve-se com proveito"
Santo Agostinho
O quanto que tu dizes nunca é vão
Nem mesmo serve apenas ao deleite
Enquanto novo rumo assim se aceite
Mudando com certeza a direção
O tempo se desenha e desde então
O todo na verdade se aproveite
E marque com ternura o quanto espreite
Tramando outro futuro outra estação.
Não deixe se perder cada momento
Apenas no que possa em ledo vento
Sem ter desta verdade algum sinal,
O cântico mais belo sem sentido
Condena-se decerto ao vago olvido,
Porém o que transmuda é magistral.
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