terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Parindo a imensidão e nada vendo
Sequer o quanto quis e não soubera
A vida noutra face destempera
E gera este cenário agora horrendo,
O tempo noutro tanto não desvendo
E sei da solidão, temida e mera
Vagando sem saber o que me espera
O canto se produz em dividendo,
A morte anunciando o descaminho
Aonde na verdade não me alinho
Encontro a solidão e nada mais,
Dos ermos de minha alma sem sentido
Apenas o que possa desvalido
Esvai entre diversos temporais.

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