quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Pedindo alguma luz a quem não traz
Sequer qualquer luzeiro em seu olhar
O tempo na verdade a maltratar
O quanto se mostrara mais capaz
O verso se deixando para trás
O corte se apresenta devagar
E o medo noutro rumo dita altar
E nada com certeza satisfaz.
Esqueço cada passo e sigo alheio
Matando o quanto pude e jamais veio
Nas teias da ilusão, meu sofrimento
E quando amortalhado sigo só,
O mundo se perdendo em ledo pó
Apenas um sorriso vago eu tento.

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