NA IMENSIDÃO DO
NADA
Num rumo que se mostre
mais incerto
Após as derrocadas
costumeiras
Ainda quando foges
ou esgueiras
Apenas noutro
engano eu me desperto,
O lento caminhar se
molda alerto
Enquanto se
presumem derradeiras
Verdades e emoções falsas
bandeiras
Enfrento o
temporal, meu peito aberto,
Mas sei do inútil fardo
que carrego
E mesmo envolto em
brumas, quase cego,
Espoliado verme sem
futuro,
Acolho outro cenário
desde quando
O mundo apodrecido
se formando
Na imensidão do
nada eu me procuro...
Marcos Loures
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