13/04
Grassando nos espúrios descaminhos
Aonde pude crer e nada houvera
Somente a tão diversa ou insincera
Palavra entre dispersos vãos, daninhos,
Adentro sem saber os velhos ninhos
E bebo o quanto resta e sem espera
A vida não traduz o quanto gera
A solidão além de tais espinhos.
Reparto com meus passos o vazio
E sei do quanto possa e desafio
Tentando tantas vezes ser feliz,
Mas sei do que me espera noutro instante
E a queda se anuncia e num rompante
O todo quando tente e mesmo quis.
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