segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Na amargura sem par dos solitários
Segui por tanto tempo em minha vida,
Os olhos se tornando temerários
Distantes da emoção de uma saída.

Esgueiro pelas ruas, vou sem nexo,
Caminho entre mortalhas e sarjetas,
O quanto amar se mostra mais complexo
Em tramas imperfeitas e incompletas

Peçonhas encontradas em sorrisos,
Venais espectadores destes sonhos,
Minha alma se esparrama em falsos guizos,
Saltimbancos vorazes e medonhos.

Enfadonhos os dias se sucedem,
As mãos seguem vazias, nada pedem...

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