Tomando a minha senda já se espalha
Amarga e tão temível, dura praga,
No fio em que se mostra tal navalha,
A mão que me tortura, vem e afaga.
A saga continua a cada dia,
Arcando com meu peso, não sustento
O sonho de beber da fantasia
Morrendo, vai matando o sentimento.
Esboço, ao fim, alguma reação
Mas nada impedirá terrível sorte,
A vida me tomando em podridão
Prepara sutilmente a minha morte.
A flor que sem pendão jamais granou,
Apenas, os desertos espalhou...
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