terça-feira, 26 de outubro de 2021

Delícia que se toma em incerteza
Um indomável sonho que aprisiona
Em supetão impede uma defesa
Ao mesmo tempo doma e se faz dona

Do quanto que inda tenho de só meu,
Paixão não quer saber, inda duvida.
De tudo que tivera e se perdeu,
Não quer e nem permite que divida.

As dívidas pagando com meu sangue,
O gosto quase podre da maçã.
A praia se perdendo neste mangue
Bendita solução para o amanhã;

Na mansa corredeira uma explosão,
Causando a mais feroz inundação.

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