Dormita em noite vã, fria e nublada
Aquela que se fez minha esperança,
História há tanto tempo mal forjada
Deixando uma poeira na lembrança
Do pó no qual amor ora se fez
O risco de tropeço é inerente.
O fardo tão pesado, insensatez,
É tudo o que se tem; o que se sente.
Estendo ao infinito os meus olhares
Enfronho a solidão neste horizonte.
Aonde eu percebi que tu locares
O sonho; já secou a antiga fonte
Que eu sei, pressagiara uma ilusão,
Amor em amplitude, ao rés do chão...
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