Adentro a profundeza da masmorra,
Levado pelos braços da saudade.
Imagem do que tive já se borra
Amortalhando assim a claridade.
O quanto amor se fez autofagia,
Estremas as unções que tu me destes,
Carpindo as mais sinceras fantasias,
Epidêmicas dores, velhas pestes.
Um mantra repetido à exaustão
Um dia prometera nova sorte.
Saudade do que fora uma ilusão
Condena uma esperança, assim à morte.
O pátio dos meus sonhos vai vazio,
Mergulho no passado, insano e frio...
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