terça-feira, 14 de julho de 2015

14/07


Acrescentando à vida algum alento,
Depois de me perder durante os anos
E sei dos meus anseios soberanos
E o tempo se perdendo em rude vento.

Olhando mansamente em sofrimento
Coleto a cada dia novos danos
E bebo dos venenos, desenganos,
E sei que me restara este tormento.

Negar o quanto venha e permita
A sorte mais audaz nesta desdita
E dedilhando o pinho em solidão,

Serestas do passado, nada agora
Saudade a cada dia me apavora
Deixando ao meu futuro a negação.

Um comentário:

  1. NA NATUREZA DO AMOR


    O teu amor, o meu tão doce alento,
    O tempo então devorou nossos planos
    E o vento soprou todos meus enganos
    Para longe daqui, confinamento.

    O quanto eu esperei cada momento,
    Buscando em todos mares e oceanos
    Viver contigo os mais perfeitos anos,
    No entanto, o céu ficou todo cinzento!...

    Das lembranças tuas, meu acalento,
    Na esperança de acalmar tal tormento,
    De por fim te amar uma vida inteira...

    De em teu suave olhar me aprofundar,
    Em total plenitude delirar
    Na Natureza do Amor, cachoeira!...

    SOL Figueiredo – 16 de julho de 2015 – 8h.

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