terça-feira, 28 de julho de 2015

27/07


Cenários onde a vida poderia
Tramar o quanto quero e não se vê
Apenas o desenho sem por que
Da sorte em mais diversa fantasia,

O mundo se descarta noutro tempo
E bebo os seus resquícios e me esqueço
Do quanto maltratasse outro tropeço
Gerado pelo vago contratempo.

Cadenciando o passo, sigo aquém
Do quanto na verdade não mais reste
E sei do meu anseio, duro e agreste
E tanto quanto o nada me convém,

Versando sobre o fato, nada tenho,
Somente a sutileza em rude empenho.

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