segunda-feira, 27 de julho de 2015

26/07


O mundo se permite alguma escolha
E nada se criando, apenas vejo
O quanto se moldara noutro ensejo
Restando tudo envolto em mesma bolha,

Eu sei ser na verdade simples bolha
Que tento acreditar ter um desejo,
Sabendo o quanto possa e num lampejo
Apenas ao princípio me recolha.

Num ato tão insano em vã bravata
A sorte noutro passo se arremata
E tenta acreditar na plenitude.

Somente uma ilusão. E nada sou
E sei do quanto pude e me restou
A falsa magnitude que ora ilude.

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