26/07
O mundo se permite alguma escolha
E nada se criando, apenas vejo
O quanto se moldara noutro ensejo
Restando tudo envolto em mesma bolha,
Eu sei ser na verdade simples bolha
Que tento acreditar ter um desejo,
Sabendo o quanto possa e num lampejo
Apenas ao princípio me recolha.
Num ato tão insano em vã bravata
A sorte noutro passo se arremata
E tenta acreditar na plenitude.
Somente uma ilusão. E nada sou
E sei do quanto pude e me restou
A falsa magnitude que ora ilude.
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