quinta-feira, 23 de julho de 2015

23/07


Negar o quanto creia e ser diverso
Aquém da mesma sorte que indiscreta
Permite o dia a dia e não completa
O tempo quando em sonhos me disperso.

Tramando a cada noite outro universo
A senda que jamais se fez concreta
Refaz a turbulência e se repleta
Da imensa sensação do ser perverso.

O preço a ser pago não garante
Sequer o que pudera noutro instante
Sem termos nem sublime fantasia.

O prazo determina o fim do jogo
E quando se anuncia em triste rogo
No fogo do passado eu arderia.

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