sábado, 4 de junho de 2022

Sementes de momentos onde o canto
Expressa a virulência de quem tenta
Seguir a velha sorte mais sedenta
E o mundo se desdenha e não garanto
Sequer o que pudesse sem espanto
Nem mesmo outro cenário a vida inventa
E o tanto quanto quero e já me atenta
Mergulha no mais rude desencanto.
Esboço reações e nada vejo
Senão cada momento onde o desejo
Impera sobre toda esta razão,
Acrescentando ao quanto pude crer
A morte a cada novo amanhecer
Ditando no final a negação.

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