quarta-feira, 22 de junho de 2022

Não tento qualquer passo aonde um dia
Pudesse adivinhar a sensação
Audaz e neste rumo, a negação
Deveras no final nada traria
Somente a mesma voz turva e sombria
Desdenha no final qualquer canção
E mata as noites fartas que virão
Moldando esta esperança mais vazia,
Esqueço qualquer rumo aonde há tanto
O medo na verdade inda garanto
Gerando a minha face em tom atroz,
Depois de certo tempo desprovido
Do quanto se pensara e agora olvido
Calando desde sempre a minha voz.

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