sábado, 18 de junho de 2022

Repare cada estrela e veja bem
A cena refletindo sem proveito
O quanto na verdade quero, aceito
Ditando o que deveras me convém,
Esqueço qualquer fato em vão desdém
E sei do meu caminho em ledo pleito
Navego sem destino e me deleito
No engano mais temido e a noite vem,
Expresso em ilusões o quanto pude
Matando o quanto resta em medo em atitude
Moldando cada passo num futuro sem destino
E sei do manto rústico em detalhe
E quando a minha vida se retalhe
Decerto em incertezas eu me alucino.

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