domingo, 12 de junho de 2022

Não pude e nem tentara acreditar
Nos ermos mais atrozes, vozes, medo
E quando à solidão eu me concedo
Marcando o meu caminho num vagar
Diverso do que pude imaginar
Outrora sem sentido algum procedo
E quando no vazio eu enveredo
Deixando para trás qualquer luar.
O vento se desenha em tal formato
E nisto apenas morte ora constato
E gera o meu momento mais mordaz
O canto sem destino em rumo turvo
Aos erros do passado enfim me curvo
E o mundo no final já nada traz.

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