terça-feira, 14 de junho de 2022

Ouvindo a voz do vento conclamando
À luta sem descanso, uma esperança
Apenas no vazio ora se lança
E o tanto quanto quis já sonegando,
Meu mundo que pudera ser mais brando
A sorte se desenha e nada alcança
Sequer o que trouxesse uma mudança
No canto mais audaz e sei nefando.
Escassas noites dizem do abandono
E o tanto quanto posso e não abono
Noticiando a queda em passo errático,
O manto desnudando a minha pele
E o vago caminhar tanto compele
Marcando cada engano em tom enfático.

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