quarta-feira, 15 de junho de 2022

Negando o meu momento sem sentido
E nada vaga em tom suave
Aonde cada passo já se agrave
Marcando o quanto houvera resumido
O mundo noutro tanto resolvido
Levando para sempre liberta esta ave
Gerada pelo quanto a sorte não se trave
O tempo no final agora olvido,
E bebo esta aguardente louca, amor
Jazigo da esperança, redentor
Um temporal imenso, um caos geral
A luta sem descanso, dia a dia
E a noite se transforma em poesia
Mudando cada passo em vão degrau.

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