quarta-feira, 8 de junho de 2022

No caos onde se gera a tempestade
Momento sem proveito e sem sentido,
Ainda que pudesse e sempre olvido
O mundo noutra face já degrade,
Marcando o quanto pude em soledade
O verso num retrato mais puído
O corte tantas vezes desmedido
E a luta sem saber meu nada invade.
E o vândalo cenário se aproxima
Mudando com terror o manso clima
E nisto este lamento é mais constante.
O quanto se pudera noutro rumo
Traçando do final o supra-sumo
Matando o quanto fora num instante.

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