Aluguel que se faz de toda fé,
Na prostituição deste cordeiro
Vendido em cada templo, igreja ou Sé
Exposto ao mais temível carniceiro.
Amigo, o que fizeram, pois de Ti?
Exposto a tais velhacos mais famintos
No quanto que ensinaste, eu aprendi
No sangue derramado, rubros tintos
Lavando toda a Terra do pecado,
Ungüento salvador logo esquecido
Nos olhos deste Amigo iluminado
Caminho a ser, deveras construído
Derrama sobre nós Teu sonho bom
E mostra a claridade em mesmo tom.
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