Teu corpo sendo sempre o meu abrigo
Durante as tempestades e os reveses,
O quanto te desejo e não consigo
Vencer os descaminhos e os vieses.
À noite vem chegando como um verso
A voz que me inebria e me acalanta,
No gozo do desejo, não disperso
Meu sonho num momento se agiganta
E chega, mansamente no teu quarto
Deitando o meu prazer no louco cio
Do quanto te desejo e não me aparto,
Decerto em tal carinho eu me vicio.
Vontade de chegar e te tocar,
No fogo dos prazeres, me acalmar...
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