segunda-feira, 2 de maio de 2022

Verdeja em nosso peito, a liberdade,
Quarando nossas roupas no varal
Dos sonhos estampados na saudade
Que ronda a nossa casa em vendaval.

Aval que procurara no passado
Insônias provocadas pela ausência
De quem andara sempre lado a lado
E agora me deixou. Vã penitência.

Não quero estar liberto, pois cativo
Do sonho mais feliz que eu pude ter.
Apenas, tão somente sobrevivo
Distante deste amor, vou sem prazer.

Maldita liberdade que verdeja,
Em lágrimas meu peito, assim goteja...

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