domingo, 22 de maio de 2022

Ouvir quanto pudesse da alegria
E crer no que viria após o tanto
Aonde a cada engano desencanto
E morro um pouco mais a cada dia,
Esqueço o quanto pude e deveria
Marcando o meu caminho em medo e pranto
Ousando muito além deste quebranto
Na luz que na verdade eu não veria,
Esbarro nos meus passos sem destino
E o quanto tantas vezes mal domino
Esboça o desengano contumaz
De quem se fez alheio ao sonho em vão
Morrendo sem certeza e precisão,
Deixando esta emoção bem para trás...

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