quinta-feira, 26 de maio de 2022

Unindo cada sonho que inda resta
Em noites diferentes, mesmo engano
No fundo sem saber do desumano
Cenário aonde a sorte é mais funesta.
O tanto quanto pude não se empresta
Ao ledo caminhar onde me dano
E sei do mais puído e velho pano
Traçando o que deveras não mais presta.
Expressos do oriente e do acidente
Aonde o meu delírio se apresente
Após a velha curva da esperança,
Jardins abandonados da memória
A vida não traduz o quanto inglória
Noção da própria vida agora cansa.

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