quarta-feira, 18 de maio de 2022

Na parte que me cabe deste sonho
Os restos se desenham muito aquém
Do quanto na verdade já não vem
Ou mesmo traz o encanto mais bisonho,
Apenas outro rumo eu me proponho
E sei da realidade aonde tem
O manto sem sentido e sem alguém
Que possa traduzir o quanto ponho
Do verso noutro engano ou mesmo até
No canto sem sentido, e em tal maré
Adentro imaginando outra procela
Meu canto sem seguir qualquer caminho,
Expressa o meu delírio onde, mesquinho
Meu vago caminhar já se revela.

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