quinta-feira, 19 de maio de 2022

Num único momento eu pude ver
O quanto nada vale uma esperança
E o passo quando em rumo atroz se cansa
Deixando no passado o meu querer
Impede o quanto pude amanhecer
E o vasto delirar onde se avança
A luta se mostrando sem pujança
Meu canto sem vontade a se perder.
Esgoto minha vida neste vão
E sei dos meus caminhos que virão
Toando dentro da alma a vaga e rude
Imagem tresloucada de um estio
E nisto cada engano eu desafio
Enquanto a própria história desilude.

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