domingo, 29 de maio de 2022

Já não mais poderia após a queda
Tentar outro caminho e mesmo assim
A sorte desdenhando o quanto em mim
Na tola fantasia ora se enreda,
O quanto poderia, mas se veda
O templo desenhado diz do fim
E neste mausoléu presumo enfim
A porta onde a verdade me degreda.
Escárnio? Quem desdenha quer comprar...
E o farto deste tolo caminhar
Esbarra nos meus erros mais comuns,
Dos sonhos do passado sem proveito
Apenas no vazio eu me deleito
E os cantos mesmo os vis, restam alguns.

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