sábado, 21 de maio de 2022

Neste oceano feito em turbulência
As sendas mais audazes catastróficas
As horas entre luas tão amórficas
E o canto se pressente em indulgência.
As sendas que eu buscara, polimórficas
E os termos onde a dor dita ingerência
O tempo se desnuda e dá ciência
As esperanças morrem quase atróficas.
Esgarces destes planos entre fúrias
E navegando em vãs loucas, penúrias
Esqueço o quanto pude e não teria
Sequer outro momento mais feliz
A vida noutro instante se desdiz
E gera no final noite sombria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário